Após a década de 1840, marcada pela escassez, veio a efervescente e próspera década de 1850.Prosperidade crescente significava maior elaboração nas roupas. As saias foram ficando mais rodadas e, na primeira metade da década, o efeito desejado era obtido usando-se um número maior de anáguas.Seu peso acabou tornando-se intolerável , e , em 1856, foram substituídas por uma crinolina de armação, ou anágua de arcos. Um dos princípios da moda parece ser o de que, uma vez aceito um exagero, ele se torna cada vez maior. Assim, no final da década, as saias armadas pelas crinolinas eram verdadeiramente prodigiosas , ao ponto de tornar impossível que duas mulheres entrassem juntas em uma sala ou sentassem no mesmo sofá.As cinturas eram finas e o corpete muito justo.Em 1868, houve outra mudança , tendo a armação da saia se deslocado totalmente para trás, não passando, na verdade, de meia-crinolina. Havia uma amontoado de tecido atrás, terminando em cauda, e quando foi totalmente eliminada, no final da década de 1860, a crinolina foi reduzida a uma espécie de anquinha. As mangas em geral eram justas. Costumava-se usar uma sobre- saia ; era drapeada dos lados de várias formas. O traje masculino era composto por um fraque usado somente a noite e adornado com lapelas de seda preta. Para o dia, a sobrecasaca se estabelecera como o traje aceito na cidade.
Referências Desfiles-
Marc Jacobs fez uma viagem a Belle Epóque para resgatar elementos para o inverno 2012 da Louis Vuitton. Para isto, literalmente, um trem parou na estação, no qual desceram modelos e carregadores de malas e bolsas.
O típico chapéu Eduardiano – eternizado em Hollywood por Audrey Hepburn no musical ‘My Fair Lady’ é o acessório fetiche, nesta luxuosa viagem, com silhueta clássica de sobretudos com maxi botões sobre midi vestidos de shantung, saias de couro e calças com bordados na altura das barras.
John Galliano fez desfile para Dior com inspiração na Belle Epoque.
A moda dos séculos 